No Pará, Extensionismo Mineral utiliza VANT para mapeamentos na Região do Tapajós
A Divisão de Desenvolvimento da Mineração – DDM – da Superintendência do DNPM no Pará, por meio do Projeto de Extensionismo Mineral, utilizou o Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) do DNPM no município de Santarém/PA, região Oeste do Estado.
Na semana do dia 12 a 16 de setembro de 2016, a equipe do Projeto VANT/DNPM esteve na região do Tapajós, utilizando o equipamento para avaliar a atividade de extração em áreas ilegais e em áreas com Registro de Licença.
A primeira etapa foi realizada no polo cerâmico de São Miguel do Guamá, região nordeste do Estado do Pará. Ambas etapas têm por objetivo desenvolver o extensionismo mineral, utilizando os recursos do VANT, como planejamento de voo, sobrevoos diurnos e metodologia de processamento de dados nas áreas com Registro de Licença Mineral e Ambiental de extração de minerais de emprego direto na construção civil.
Durante a vistoria de campo, no município de Santarém, ocorreu uma reunião entre a DIPLAM/ DNPM-PA e a Prefeitura Municipal de Santarém (Secretaria de Finanças e Secretaria de Meio Ambiente). Esta reunião teve por objetivo informar as Secretarias sobre as ações do DNPM no processo de regularização e ordenamento da mineração no município.
Considerando a necessidade de definir ações e políticas públicas, de modo a incluir a mineração no plano diretor municipal, sugeriu-se o estabelecimento de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Secretaria Estadual e o DNPM. Uma das propostas deste acordo seria elaborar estudos econômicos para avaliar e maximizar os benefícios da mineração para o município e para a sociedade, além de planejar o uso futuro das áreas hoje mineradas.
Participaram do trabalho de extensionismo técnico em campo, sob Coordenação da Divisão de Desenvolvimento da Mineração – DDM: Maria do Rosário Miranda Costa (chefa da DDM); Claudio Clayer (DDM); o Coordenador Nacional do Projeto de Extensionismo/DIPLAM, Mathias Heider (Sede); Ambrozio Hajime Ichihara (DFISC); Felisbela de Loureiro Aquino (DGTM); bem como os participantes do Projeto VANT no Pará, Edson Santos (TI) e David Alves (Geo/SAT).
Com o VANT pode-se aumentar a frequência de atualização topográfica, visualizar melhor a execução da lavra, realizar vistorias mais detalhadas, além de permitir a observação das pilhas de estéril e minério. As fotografias de alta resolução captadas pelo VANT e os produtos cartográficos gerados, tais como os ortomosaicos, podem ser usadas pela DDM para monitoramento ambiental e das lavras. Controlado por piloto automático (voo planejado) ou manualmente, os sobrevoos com o VANT na região foram executados a uma altura média de 200m, proporcionando uma boa cobertura de imagens (cerca de 2km² por sobrevoo) com resolução aproximada de 5 cm.
O VANT utilizado neste trabalho é equipado com uma câmera fotográfica de 16 megapixels que captura imagens, através de disparador com acionamento eletromecânico, em intervalos de 3 segundos. As imagens georreferenciadas foram convertidas em ortomosaicos 2D e em modelos 3D com precisão suficiente para as mais diversas análises pelos técnicos do DNPM.
Abaixo, seguem produtos gerados pelo VANT no trabalho de vistoria no campo:
** Link para vídeo de uma das operações realizadas em Santarém:
1 – Modelo 3D flutuante
2 – Detalhamento do modelo 3D, processo 850376/2010
3 – Recorte do Ortomosaico de área de extração de argila, processo 850192/2015
4 – Recorte do Ortomosaico de área de extração de areia, 850376/2010, Santarém/Pa.
5 – Mapa processo 850192/2015 e 850134/2002, Santarém/Pa.
6 – Lançamento manual
7 – Controle de voo à distância
8 – Telemetria no monitor
9 – Reunião com Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Finanças de Santarém/Pa
10 – Extração de areia e cascalho em Santarém/Pa, processo 850376/2010